sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Valor



Existem muitas coisas por aí que eu não entendo, muitas delas nem tento entender, simplesmente porque parece tão pouco importante, que deixar de lado é o menos trabalhoso. Mas ultimamente ando me perguntando: Qual é o valor que temos?
Com essa mania de redes (supostamente) sociais parece que todo mundo se conhece, todos sabem suas vontades, conhecem seus medos e passeiam pela sua vida, sem ao menos pedir licença. Temos por amigos, pessoas que poucas (ou nenhuma) vezes vimos. Parece que fomos reduzidos a código binário, entende?
Se você não responde a uma gentileza no face, você é o desconectado, se não retruca uma intimidação no twitter é o ultrapassado, se não posta fotos novas no orkut ... você simplesmente não existe! 
Aff! Quero respirar, quero olhar nos olhos, abraçar, quero inclusive receber e-mails de verdade, ou, para os mais otimistas, até cartas, essas mesmo, que dão um trabalhão para escrever, sobre as quais você leva horas escolhendo as palavras. 
Acredito que a tecnologia nos ajuda, não sou, nenhum pouco, avessa a ela, ao contrário, ela é meu instrumento de trabalho. Mas quem realmente sabe o meu valor, são aquelas pessoas que gastam comigo, mais que letras, fotos e teclado. Quem realmente sabe meu valor, conhece o calor do meu abraço, o sorriso aberto que dou diante do inusitado. Talvez quem tenha já enxugado algumas de minhas lágrimas e me socorrido com uma boa música, possa dizer, qual é realmente o meu valor.
Chega de caos, de pressa, de superficialidade. Pare um pouco, respire, tente ouvir o silêncio e se possível procure um colo para deitar!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mãe


Como uma palavra tão pequena e aparentemente simples, pode carregar significados tão profundos e de proporções tão gigantes?
Talvez porque cada ser nesse universo conheça a realidade de ter uma para si. Sim, porque todos temos mães, o pai pode se omitir da paternidade, mas isso é impossível para as mães, afinal elas são responsáveis pela gestação.
            Claro que existem as mães que se vão, as que morreram, as que deixaram para trás seus filhotes. Existem até as que simplesmente abandonaram. Mas nada disso as faz menos mães. E a esses filhos minhas desculpas, afinal minha experiência, me incapacita de sentir a dor de vocês, ao mesmo tempo que exige de mim uma posição sempre de admiradora diante dessa palavra. MÃE.
            A imagem que me vem à cabeça, enquanto escrevo esse pequeno texto, é quase parte de um conto de fadas. Mãe é para mim o símbolo da força, da persistência e da vontade, ao mesmo tempo em que, dicotomicamente, inspira doçura, mansidão e entendimento.
            Mãe é uma pedra raríssima, que só pode ser encontrada, depois de muito lapidar. E que com a ação do tempo vai ficando ainda mais bela e mais preciosa. Talvez por isso existam tantos tipos delas, né? As mais tranqüilas, as mais agitadas, as inexperientes, e as mestres, as carinhosas e as nem tanto assim... É talvez seja isso mesmo!
            Tem também as mães que aparecem pelo caminho, aquelas que apesar de não terem gerado aqueles filhos, os toma para si e recebe deles o amor recíproco. Essas aparecem sempre na ausência da mãe de verdade, ou porque essa se foi ou simplesmente porque está longe. E essa mãe postiça, é sempre como canto de alento para os filhos tortos.           
            Enfim, mãe é sempre alento, descanso e saudade! Te amo mamãe!