terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mãe


Como uma palavra tão pequena e aparentemente simples, pode carregar significados tão profundos e de proporções tão gigantes?
Talvez porque cada ser nesse universo conheça a realidade de ter uma para si. Sim, porque todos temos mães, o pai pode se omitir da paternidade, mas isso é impossível para as mães, afinal elas são responsáveis pela gestação.
            Claro que existem as mães que se vão, as que morreram, as que deixaram para trás seus filhotes. Existem até as que simplesmente abandonaram. Mas nada disso as faz menos mães. E a esses filhos minhas desculpas, afinal minha experiência, me incapacita de sentir a dor de vocês, ao mesmo tempo que exige de mim uma posição sempre de admiradora diante dessa palavra. MÃE.
            A imagem que me vem à cabeça, enquanto escrevo esse pequeno texto, é quase parte de um conto de fadas. Mãe é para mim o símbolo da força, da persistência e da vontade, ao mesmo tempo em que, dicotomicamente, inspira doçura, mansidão e entendimento.
            Mãe é uma pedra raríssima, que só pode ser encontrada, depois de muito lapidar. E que com a ação do tempo vai ficando ainda mais bela e mais preciosa. Talvez por isso existam tantos tipos delas, né? As mais tranqüilas, as mais agitadas, as inexperientes, e as mestres, as carinhosas e as nem tanto assim... É talvez seja isso mesmo!
            Tem também as mães que aparecem pelo caminho, aquelas que apesar de não terem gerado aqueles filhos, os toma para si e recebe deles o amor recíproco. Essas aparecem sempre na ausência da mãe de verdade, ou porque essa se foi ou simplesmente porque está longe. E essa mãe postiça, é sempre como canto de alento para os filhos tortos.           
            Enfim, mãe é sempre alento, descanso e saudade! Te amo mamãe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário